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sexta-feira, janeiro 13, 2006

 

Ano novo, vida nova! Este espaço fechou as suas portas. A partir de hoje, iniciamos um ciclo num novo endereço. É simples. Basta esquecer o hifen e compor as palavras por aglutinação. Ou então, clicar aqui. Simples. Há muito que planeávamos a restruturação gráfica deste espaço. Mas o excesso de trabalho, a falta de paciência ou o distanciamento fisico de material informático, foi boicotando esse propósito. Optou-se então pela solução mais fácil: criar um template de raiz e manter o actual como arquivo de uma primeira vida de criticas, alegrias, desabafos, tristezas, futilidades, euforias e picardias estéreis. Até breve, no novo endereço e, se os bancos facilitarem o crédito, com apresentação de reforços de Inverno.

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terça-feira, dezembro 13, 2005

 

Coincidências Será que alguém consegue descobrir rapidamente o que têm em comum Fernando, Lito e China (Naval), Mozer (Rio Ave), Davide (Braga), Gouveia (Gil Vicente), Tixier (U. Leiria) e N’Doye (Penafiel)? Eu digo-vos. Foram todos expulsos em jogos do Vitória de Guimarães. A razão para isso é futebol rendilhado e sempre fustigado por faltas do Vitória. A coincidência é que nenhum pode jogar com o adversário seguinte que, curiosamente, era o Futebol Clube do Porto. PS (1): Alguém tentou ainda acrescentar o Petit a esta lista. PS (2): Outra coincidência, contra o Marítimo apenas um jogador foi expulso (Carlitos da Naval) e por essa razão não jogou com o Benfica

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sábado, dezembro 10, 2005

 

Como eu odeio este Pato...

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"Foi o público, foi o ambiente, foi a maré vermelha, foi aquele clamor em crescendo até à tremenda explosão final que me impressionou. O regresso do ‘Inferno’! Eu não sou do Benfica mas sempre tive, digamos, um respeito especial pelas noites europeias da Luz: vi muitos jogos no estádio antigo e acho que o Benfica partia com meio golo de vantagem por conta do terceiro anel. Em noite de enchente (era quase sempre), aquilo impressionava e empolgava qualquer um: que fervor, que mística, que urro prodigioso descia daquela bancada! Não sei se se lembram, mas na 2.ª mão da meia-final com o Marselha (Abril de 1990), antes de o jogo começar, o Eusébio foi sozinho ao centro do campo e pôs-se a dar socos no ar, a convocar o ‘Inferno’. 120 mil pessoas começaram a gritar Ben-fi-ca!, Ben-fi-ca!, Ben-fi-ca! e a bater com os pés no cimento ao mesmo tempo. Eu estava na tribuna de Imprensa a ver aquele espectáculo simultaneamente sublime e aterrador ao lado de um jornalista francês do ‘Le Meridional’, e o desgraçado disse logo – “Estamos f...”. Assim foi. A mão de Vata. Com o Manchester United deu-se o regresso desse ambiente que fez a lenda das noites europeias da Luz. A enchente, a mole vermelha, o frenesim semelhante ao dos anos áureos. O ‘Inferno’ da Luz ressuscitado em boa hora e aposto que os jogadores do Benfica sentiram a diferença – eles bateram-se com determinação e generosidade equivalente ao apoio que lhes chegou das bancadas – maciço, incondicional, sentido." André Pipa, 'Correio da Manhã'

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terça-feira, dezembro 06, 2005

 

Mister, podemos jogar assim? Quim, Nélson, Luisão, Anderson, Leo, Beto, Petit, Geovanni, Nuno Assis, Hélio Roque, Nuno Gomes. Parece-me que este é o jogo ideal para o miúdo se estrear a titular. Primeiro porque vamos enfrentar uma equipa inglesa. Ora todos conhecemos a propensão britânica para atacar pelas alas e já deu para perceber que o Karyaka nunca será um apoio ao Leo, nem uma ameaça ao Gary Neville. Essa tendência de lateralizar o jogo, aliada à necessidade do Man Utd vencer, oferecerá muito espaço para jogar. E com espaço, Hélio Roque tem muito mais condições para mostrar o seu futebol. Penso até que estará mais protegido de situações de choque do que em qualquer jogo da Liga. Por último, o Fergusson não fará puto de ideia de quem se trata. Quanto mais o Neville... Ou seja, tem todas as condições para surpreender o adversário. Mister, se não quiser arriscar, eu até prefiro que meta o João Pereira lá na esquerda (curiosamente, foi na posição em que se estreou com Camacho). Sempre mói o juízo ao adversário. Não me ponha é o Karyaka a extremo que nós já percebemos que ele não quer nada com aquela posição.

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Boa sorte Campeão!

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domingo, dezembro 04, 2005

 

O Corinthians é o novo campeão do Brasil. Parabéns Anderson!!

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Beto. É facil embirrar com o rapaz. É fácil dizer que os pés dele atrapalham a bola e que tem falta de classe. E até é fácil gozar com o seu penteado. Mas luta (por ele e pelos outros), pressiona, destrói, filtra e recupera. No Stade de France foi o melhor benfiquista em campo e frente ao Belenenses voltou a estar em destaque. Hoje não foi tão efusivo como nos jogos anteriores mas voltou a exercer um papel fundamental na estrutura da equipa. Desfeitos os equívocos posicionais de Koeman, só há uma coisa a dizer: no papel de trinco, Beto é opção. E bem válida.

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Quem dá o que pode (e tem) a mais não é obrigado. Foi assim frente ao Belenenses. Não é que o Benfica tenha efectuado uma exibição de encher o olho... Mas há que admitir, considerando o contexto actual da equipa (nesse jogo agravado pela inacção de Geovanni e Karyaka), que a equipa se exibiu a um nível satisfatório. Faltou o resultado mas aí há que dar mérito à equipa do Belenenses. E a Couceiro, em especial, que soube montar a estratégia ideal para atingir os seus objectivos. O grande factor positivo desse jogo acabou por ser o regresso de Nuno Assis. A falta de visão de jogo e o mau tempo de passe que evidencia, impedem-no de lutar pela titularidade. Mas a dinâmica que imprime ao jogo, através da sua mobilidade e velocidade, justifica um lugar de destaque na segunda linha do Benfica. Esta noite, no Funchal, Koeman optou por recuperar o estilo pragmático e calculista de Trapattoni, com os jogadores do Benfica a demonstrarem a paciência necessária para alcançar a vitória. Um único senão: o meio-campo, à imagem do que acontecera em Braga, voltou a recuar em demasia após o golo. Valeu um maior acerto da nossa defesa e o facto de não enfrentarmos um meio-campo da qualidade do Sporting de Braga. Ter-se-á iniciado uma nova recuperação pontual do Benfica? Esperamos que sim.

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segunda-feira, novembro 28, 2005

 

Equipa de Desdentados

Segundo a edição online do jornal A Bola, Freddie Ljungberg tirou o dento do siso de modo a debelar a lesão muscular que tem no joelho. Segundo o jogador "Pode parecer estranho, mas os especialistas disseram-me que o dente do siso poderia ter efeito no meu músculo do joelho. Explicaram-me que pessoas com problemas cardíacos tinham sido ajudadas de igual modo. Se o coração também é um músculo, eu perguntei: «Porque não?»".

Se o Rodolfo Moura ouve isto, vamos passar a ver o Simão, Miccoli e companhia a jogarem desdentados.


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sexta-feira, novembro 25, 2005

 

Na mouche! Seria impossível estar mais de acordo com aquilo que o D'Arcy diz a propósito das queixinhas dos "andrades": "O que o PC não consegue admitir é que o que lhe está atravessado é aquele gesto do Nuno repetido no Dragão a apontar para as quinas na camisola. Isso, e ter deixado o PC de mão estendida e a falar sozinho o ano passado, quando ele pensou que mandava na sala de imprensa da Luz."

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O gesto de Nuno Gomes. Sou favorável à instauração de processos sumaríssimos. Mesmo consciente das diferenças, e das injustiças que daí resultam, entre os meios que rodeiam os jogos televisionados e os restantes. Mas a verdade é que uma entrada maldosa pode prejudicar a carreira de um jogador ou, na melhor das hipóteses, condiconar o futuro próximo da equipa que representa. No entanto, no episódio concreto do gesto de Nuno Gomes - que não é um processo sumaríssimo mas pode causar os mesmos "danos" - a coisa afigura-se distinta. Todos nós jogamos, ou jogámos, futebol com os amigos. E mesmo nessa situação descontraída é natural o surgimento de bocas e insultos. Agora imagine-se um jogo com as caracteristicas de Braga, com tanta coisa em jogo. (estranho até, foi termos assistido a um jogo tão correcto por parte dos jogadores) É claro que há situações e situações... Fazer gestos insultuosos para o público, por exemplo, pode incendiar o ambiente num estádio... E por isso compreendo que os regulamentos contemplem esta situação. Mas a questão é: Nuno Gomes teve um gesto com influência negativa junto do público? Talvez. E mesmo assim, só por ter sido televisionado. No estádio, ninguém o terá visto a não ser o jogador bracarense a quem se dirigia. E o Nuno Gomes foi apanhado em directo ou tivemos a oportunidade de ver o gesto através de uma repetição? Faço a pergunta por achar que existe uma diferença clara entre mostrar um gesto por se estar a acompanhar as incidências do jogo ou apresentá-lo só porque nos apetece. É que arriscamos transformar um realizador televisivo numa espécie de juiz desportivo. Porque a verdade é que um gesto só tem consequências se uma audiência influenciável o identificar. Caso contrário, limita-se a um assunto entre jogadores. Aliás, por norma, os árbitros até punem estas situações com um mero cartão amarelo. O gesto de Nuno Gomes não traz qualquer consequência para o adversario, tal como a eventual provocação dirigida ao Nuno Gomes também não. Assim sendo, deve-se ou não castigar o jogador? Parece que sim, já que a imagem passou... Agora, deve ou não a Liga fazer uma chamada de atenção aos responsáveis das televisões para que estes evitem o recurso a imagens sensacionalistas? É que a obtenção de audiências pode afectar o decurso de um campeonato.

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Interesses extra-desportivos. Ainda hoje, Luis Filipe Vieira é acusado de dizer o que nunca disse. Ainda hoje, é colocada na boca de Vieira uma frase proferida por Pinto da Costa. Quando Jankauskas assinou pelo Porto, Vieira desvalorizou o acontecimento. Referiu que o Benfica já havia desistido do jogador (e na realidade, a opção de compra expirara há vários dias) e que a contratação do lituano por parte do Porto visava apenas ocultar "uma derrota institucional." E naquele exacto momento, Vieria garantiu a chegada de dois reforços para a posição. No dia seguinte, Pinto da Costa afirmou: "Para o Benfica, é mais importante conseguir lugares na liga do que contratar bons jogadores." E como acontece habitualmente no futebol português, as mentiras de Pinto da Costa transformam-se em verdades absolutas. Mesmo que Miki Féher tenha sido apresentado dias depois. Mesmo que se tenha anunciado publicamente a adiantada negociação com Nuno Gomes. Importante foi lançar de imediato a suspeita sobre Cunha Leal. Porque o Benfica, vejam só, nem estava interessado em jogadores de futebol... Pinto da Costa, que, recorde-se, acumulou a presidência da Liga com a do Futebol Clube do Porto (uma situação absolutamente normal) estava preocupado que o Benfica indicasse o nome da segunda figura da Liga!! E durante estes anos não se cansou de afirmar o condicionamento da competição por factores extra-desportivos. Este ano, parece ter alterado a sua posição. Esta época, Pinto da costa já é favorável a esse condicionamento. Repare-se como se mostra parte interessada em tudo o que envolva o Benfica. Se Lucho Gonzalez é agredido por um jogador do Estrela, o Porto não se mostra parte interessada. Mas se há um lance polémico envolvendo Petit (e curiosamente, já houve um igual envolvendo um jogador portista), já lhes interessa. Se outras agressões acontecem por esses campos fora, ao Porto é-lhes indiferente. Mas se Nuno Gomes responde (infantilmente e irresponsavelmente, diga-se) à provocação de um adversário, eles acordam outra vez. E se um jogador do Porto voltar a ser agredido, haverá reacção? Claro que não. Afinal de contas, a Liga tem 18 equipas mas o Porto só compete com o ódio de estimação do seu presidente. Logo, a única preocupação da agremiação portista chama-se Benfica. Houve quem achasse estranho que Pinto da Costa tenha voltado atrás e apoiado a continuidade de Valentim na Liga. Outros há que acreditam no rensacer de um espírito solidário graças ao processo Apito Dourado. Mas a explicação é outra e bem simples. Se bem me recordo, Pinto da costa justificou o apoio ao regresso do Major para esvaziar o suposto poder de Cunha Leal. No ennato, continua a acusar a Liga de favorecer o Benfica. A verdade é que se a direcção da Liga caísse, Pinto da Costa ficaria sem bode expiatório para o caso das coisas correrem mal. Não teria caldeirão para cozinhar as suas polémicas estéreis. E perderia o inimigo externo para acicatar os ânimos dos adeptos portistas e desviar as atenções do processo judicial (que mais tarde ou mais cedo será arquivado sem qualquer consequência visível). É que Pinto da Costa nunca tem oposição nas eleições do Porto mas tem muita gente à espera do dia em que a cadeira se parta.

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Taxis e bola. Terça-feira, após o almoço, eu e o colega AP Bitaites entramos num taxi e a conversa versa a arbitragem. Ironizamos em torno do penalty de João Ferreira quando o motorista nos interpela: "Os senhores por acaso sabem quantas são as leis de jogo? Para falar de arbitragem é preciso dominar bem o assunto." Com o desenrolar da conversa ficamos a saber que estamos na presença de uma figura histórica do futebol português. Figura, e não celebridade, porque poucos saberão o seu nome. Este taxista fora em tempos um fiscal de linha de topo. "Fui eu que dei indicação para a expulsão do Bento quando este agrediu o Manuel Fernandes." E apressou-se a apontar a sua isenção. "E vejam que até sou benfiquista." A conversa prosseguiu e o AP não resistiu a insinuar as maroscas de bastidores do futebol português. A resposta foi pronta. "No meu tempo não havia nada disso. Agora, não sei. Nos últimos anos, vi tanta coisa estranha..." Mas lá acabou por adiantar que tentativas de pressão nunca faltaram. E até houve tempo para uma pequena história. "Um dia, atirei uma bota à cara do Pinto da Costa. Tinhamos ido arbitrar a Penafiel e o Porto perdia por 1-0. Ao intervalo, o senhor Pinto da Costa entrou no nosso balneário a insultar toda a gente. É um mal-educado! Mas entretanto, na segunda parte o Porto deu a volta e acabou por vencer 1-4. E no fim da partida o senhor Pinto da Costa voltou a aparecer no nosso balneário, desta vez para nos oferecer umas botas e um fato de treino da Adidas. Eu agarrei nas botas e atirei-as contra ele!"

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quinta-feira, novembro 24, 2005

 

Georgie Best. Williams era o nome de um profissional já veterano que fora humilhado pelo jovem George Best. Um dia encontrou-o e disse-lhe: "Will you stand still for a minute so I can look at your face?" Best perguntou porquê. "Because all I've ever seen of you, is your arse disappearing down the touchline." É este o homem que destroçou o Benfica em 66, colocando termo a uma série de 19 jogos europeus sem perder na Luz. “Busby's instructions had been to keep it tight for the first 15 minutes and see how things went. With just 12 minutes gone, Best had scored twice - once with a header, and the second a moment of magic as he beat three men before shooting past the goalkeeper. Afterwards, Busby turned to Best and said wryly: "You obviously weren't listening." E repetiu o feito em Maio de 1968, durante o prolongamento da final da Taça dos Campeões Europeus. "I used to dream about taking the ball round the keeper, stopping it on the line and then getting on my hands and knees and heading it into the net. When I scored against Benfica in the European Cup Final I nearly did it. I left the keeper for dead, but then I chickened out. I might have given the boss a heart attack." Este é o homem que encantou o Reino Unido e meia Europa. O homem que ainda hoje é considerado o melhor futebolista britânico de todos os tempos. O homem que em 1968 recebeu o troféu de Melhor Futebolista Europeu e que em 2003 o teve de vender para sobreviver. O homem que após seis épocas de brilho nos relvados, passou o futebol para segundo plano, privilegiando o jogo, as mulheres e o álcool. "Just as I wanted to outdo everyone when I played, I had to outdo everyone when we were out on the town." Nos Estados Unidos, Best habitou um acasa junto da praia. Mas entre a sua casa e o mar, situava-se um bar. Best admitiu um dia que nunca conseguiu chegar à água. Este éo homem que chegou a passar pela prisão após uma incursão pelo mundo do crime. Este homem polémico mas genuíno, está prestes a desaparecer. Sem nunca o ter visto jogar (com a natural excepção dos resumos de circunstância e dos documentários sobre a história de futebol que consumo avidamente) foi sempre uma referência. Quanto mais não seja porque adoro futebolistas polémicos. Fascino-me com aqueles que caminham entre a genialidade e o abismo. E Georgie representa isso melhor que ninguém.

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quarta-feira, novembro 23, 2005

 

Eles ainda não conheciam o "mister" Koeman... JERRY: You have no idea what an idiot is. Elaine just gave me a chance to get out and I didn't take it. This (apontando para si próprio) is an idiot. GEORGE: Is that right? I just threw away a lifetime of guilt-free sex and floor seats for ever sporting event in Madison Square Garden. So please... a little respect. For I am Costanza. Lord of the Idiots! Peço desculpa por vos contrariar... Mas idiota é quem já conhece as fragilidades do seu adversário, sabe que o mesmo não é superior, joga em terreno neutro com a maioria do público do seu lado e, ainda assim, borra-se todo. Eu pergunto: se o Benfica passar e um dia encontrar o Barcelona pela frente, o que irá fazer? Jogar com 3 guarda-redes? Das duas uma... Ou Koeman é um grande visionário ou eu, definitivamente, não percebo nada de futebol. ps- Confessa Ronald. Ontem, até tiveste saudades do Karadas.

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domingo, novembro 20, 2005

 

Hóquei. O final da época passada ficou marcado por uma decisão caricata das instancias disciplinares do hóquei em patins nacional. O capitão do Benfica, Mariano Velasquez, e um adversário, envolveram-se em confrontos físicos num café situado nas imediações do Pavilhão Açoreana Seguros, cerca de hora e meia antes da partida que iriam disputar. Deliberou o Conselho de Disciplina que o Benfica deveria ser punido com a derrota (?!) e Mariano (o outro interveniente não foi contemplado com qualquer sanção) impedido de competir por um período de 3 meses!!! Recorde-se que as punições derivam de acontecimentos extra-desportivos... Entretanto no início da corrente época, o jogador Pedro Afonso deu entrada no hospital após o rebentamento de um petardo no Pavilhão Municipal de Fânzeres. O jogador falhou o primeiro jogo devido à lesão e os dois seguintes por a Federação não ter autorizado que competisse sob o efeito da medicação. Esta semana, a entidade competente - a mesma que já atribuiu 4 jogos a um clube por o seus adeptos terem apelidado a dupla de arbitragem de "gatunos" e "filhos da puta" - castigou os portistas com a interdição do Pavilhão Municipal de Fânzeres por dois jogos!!! E ainda assim, o senhor Ilídio Pinto - para os que não o reconhecem pelo nome, é aquele senhor de cabelo grisalho que a TVI mostrou a insultar o jovem agredido à stickada por Paulo Alves, quando este era transportado de maca - disse o seguinte: "Vamos aceitar com resignação. Embora repudiemos situações como as que ocorreram em Fânzeres, que são intoleráveis, os estragos foram nulos e o adversário aproveitou-se do que aconteceu. É uma situação que nos incomoda, mas não vai desanimar-nos." Coitadinhos...

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O extermo esquerdo. Ano após ano, a ausência de alternativa a Simão Sabrosa continua a ser uma fragilidade do plantel benfiquista. Há coisa de um ano, elaborei uma lista de jogadores do nosso campeonato que poderiam ser úteis ao Benfica. entre eles encontrava-se três jogadores para esta posição. Um era Diogo Valente, que parece estar a caminho do Dragão. Outro era Targino, que passado este tempo me parece mais talhado para a posição de ponta de lança ou segundo avançado. É rápido, tem boa capacidade de dribble e gosta da baliza. Faz lembrar o Mantorras dos velhos tempos. O terceiro chama-se Cesinha e foi uj dos melhores no jogo de ontem à noite. E tendo em consideração a fraca forma de Geovani e a inépcia de Carlitos, Cesinha entrava de caras no onze do Benfica (com a natural deslocação de Simão para a direita).

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Problema oftalmológico? Se a bola entra na baliza portista, manda-se seguir o jogo. Se a bola não entra na baliza adversária, valida-se o golo à equipa portista...

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Manuel Fernandes. Continua a só jogar quando lhe apetece e ontem voltou a assinar uma exibição displicente. Está a precisar de ficar um joguinho fora da convocatória para amansar o ego.

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Justo. O Benfica de ontem teve duas faces. Na primeira parte foi lúcido e inteligente, num jogo que aconselhava cautelas. Por isso mesmo, entrou sem exercer grande pressão e sem forçar o ritmo da partida. Mas atingiu o controlo do jogo através do posicionamento da equipa. Jogando bastante subido no terreno, encarcerou o Braga no seu meio-campo e chegou com naturalidade ao golo, num grande cabeceamento de Anderson. Na segunda parte foi altamente displicente. Provavelmente, os jogadores entraram em campo já a pensar na cidade de Paris e quiseram resguardar-se fisicamente. Só que no lugar de assumirem a posse de bola, e continuarem a controlar o ritmo de jogo, optaram por se encostar à sua área, colocando-se à mercê dos bracarenses. Jesualdo agradeceu e produziu as alterações necessárias para uma grande segunda parte do Braga que, jogando sempre em velocidade, lançou o pânico sobre a defesa do Benfica (que o meio-campo já não existia). ps- João Ferreira. Mais um exemplo do péssimo nível da arbitragem portuguesa. Para além daquele penalty estupidamente assinalado, alguém me explique os cartões a Luisão, Nunes e Anderson... Sede de protagonismo é a minha sentença.

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segunda-feira, novembro 14, 2005

 

Motivos profissionais conduziram-me à casa de um antigo árbitro da primeira categoria. Pelo meio conheci a sua família. Mãe incluída. Cumprimentei a senhora com um sorriso mas depois afastei-me perante a dúvida instalada no meu pensamento... Quantas vezes terei insultado a dita senhora???

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quinta-feira, novembro 10, 2005

 

Ainda há futebolistas com carácter. Há coisa de três anos, falou-se muito do facto de Fernando Redondo pretender abdicar do seu ordenado durante o período em que se encontrava lesionado. Este facto tornou-se público por iniciativa de Adriano Galliani, que então afirmou que tamanho profissional não merecia ser privado das verbas acordadas em contrato. Há cerca de um ano, a AS Roma viu-se privada do contributo do seu capitão: o internacional italiano Damiano Tommasi. Recentemente recuperado da sua lesão no joelho, Tommasi foi convidado a renovar pelo seu clube. O jogador aceitou e, surpreendentemente, propôs assinar por 1500 euros mensais!!! "Fi-lo porque amo a Roma e o futebol. Os jovens vêem-nos como ídolos e temos de dar bons exemplos. Faço algo que adoro e sou, e fui, bem pago por isso." Jogadores como Tomo Sokota e Marius Niculae, que passaram grande parte dos seus contratos lesionados e, ainda assim, pretendiam ver os seus ordenados aumentados, poderiam aprender algo com este grande "jogador da bola". Porque ele é de facto um "jogador da bola" que ama o desporto que pratica. Outros há que não passam de autênticos mercenários protegidos pela capa do "futebolista profissional".

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segunda-feira, novembro 07, 2005

 

Fraco. Só não foi a pior exibição da época porque houve o jogo de Alvalade. Na primeira parte ainda deu para disfarçar um pouco. O Benfica lá conseguia chegar à área adversária mas depois não acontecia nada. Ou assisitia-se a uma excessiva cerimónia - o canto em que Ricardo Rovha prefere o passe ao remate é sintomático - ou então não havia quem se soltasse para receber o último passe - e tantas vezes Karagounis sofreu com isso. Na segunda parte, a exibição roçou mesmo o sofrível. Nem depois do golo o Benfica se libertou da apatia e é justo dizer-se que Koeman também contribíu para isso ao retirar o jogador que se mostrava mais capacitado a fazer algo por aquela equipa, Karagounis, e ao manter Beto na equipa até ao fim da partida. O empate acaba por ser uma merecida penalização para o Benfica que, para mais, parece estar a perder o fulgor físico que vinha sendo fundamental para quebrar os seus adversários. Felizmente, vem aí a selecção e uma pausa fundamental. Outra nota para o senhor do apito que voltou a demonstrar a fraca quallidade da arbitragem portuguesa. Não tanto pelos golos em que errou - e aqui até teve sorte pois conseguiu enganar-se para os dois lados - mas pela forma como aplicou a lei da vantagem - que para ele, pelos vistos, só se dá a partir do terceiro jogador a tocar a bola - e pela gritante ausência de critério a nível disciplinar.

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segunda-feira, outubro 31, 2005

 

Na Figueira... Um resultado amargo com sabor a muita injustiça. Considerando as condições climatéricas e a forma como estas condicionaram o reslvado, a exibição do Benfica tem de ser avaliada como positiva. As inúmeras ausências no ataque da equipa não se fizeram sentir - e depois disto, só mesmo o iluminado João Rosado pode afirmar que o Benfica não tem banco - e o meio-campo foi capaz de assegurar a superioridade exibicional sem problemas. A equipa acabou traída pelo desperdício incrível de Anderson e pela vontade de vencer de Koeman - parece-me óbvio que o golo só acontece porque a equipa ainda se estava a re-organizar em consequência das substituições - mas nem por isso se deixou abater. O destaque vai, obviamente, para mais um excelente golo da dupla Nélson / Nuno Gomes. Desde a recuperação de bola até ao momento da concretização, um grande momento de futebol. O empate acaba por não ser preocupante. Não tanto pelo deslize dos rivais mas porque parece evidente que, de entre os três grandes, o Benfica é a equipa que apresenta um futebol mais coeso e consistente.

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domingo, outubro 30, 2005

 

A Piada Fácil Desde que Pedro Gomes inaugurou esta forma de fazer comentários, muitos dos jornalistas desportivos pensam que fazer um relato ou escrever uma crónica sobre um jogo implica fazer trocadilhos idiotas com os nomes de todos jogadores em campo. Como consequência disso, Jorge Jesus tornou-se um dos treinadores preferidos dos jornalistas pois é um poço sem fundo de manchetes (“Mais um milagre de Jesus”, “Nem Jesus conseguiu dar a volta ao jogo”, etc). Nesta especialidade do jornalismo, mora na Sport Tv um homem com uma imaginação inesgotável. Não sei o nome do jornalista, mas foi ele que fez o relato do jogo Sampdoria-Inter de ontem. Além de utilizar todo vocabulário da escola Gabriel Alves (“uma equipa é muito pró-activa enquanto a outra é mais reactiva” ou “este meio campo é muito operativo”), este comentador começou a brilhar logo no primeiro golo da Sampdoria, marcado por Diana. Como não podia deixar de ser começaram os trocadilhos: “Este golo foi um verdadeiro templo de Diana”. Para mal dos nossos pecados, Diana bisou e aí o nosso homem tinha que superar a performance do primeiro golo, e resolveu afirmar “Isto já não é o templo de Diana, é uma conspiração de Diana” ou ainda “Apesar do nome, foram dois golos muito másculos”. Será que com tanta interactividade, a Sport Tv não poderá passar a permitir que se retire o relato e se mantenha o som ambiente do estádio? Deixo aqui a sugestão.

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O Chomsky do futebol portuguêsO sempre imaginativo Miguel Sousa Tavares conseguiu esta semana defender na sua cónica escrita no jornal A Bola que os dois jogos de castigo aplicados a Bruno Alves resultam de uma conspiração para vir a prejudicar o Porto mais tarde neste campeonato. Para quem não leu, aqui vai: "Realmente, para quem não segue atentamente os meandros da subtil política disciplinar destes doutos conselheiros, é de espantar que Bruno Alves não tenha apanhado, como devia, cinco ou seis jogos.Mas estes juízes são tudo menos ingénuos: se Bruno Alves beneficiou agora da sua generosidade é porque eles sabem que, com castigo ou sem ele, Bruno Alves, depois do que mostrouemcampo, não voltaria tão cedo à titularidade noFCPorto. E, assim sendo, a generosidade gratuita de agora permitirá aos senhores conselheiros fazerem a devida compensação, quando descobrirem um cotovelo de McCarthy ou um joelho do Quaresma fora do sítio." Além da bela teoria, ficamos ainda a saber que os jogadores do Porto não agridem ninguém, tem apenas algumas partes do corpo fora do sítio.

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sexta-feira, outubro 28, 2005

 

Jornalismo de Investigação O ponto a que chegam certos jornalistas para tentarem ser os primeiros a avançar com uma notícia. Notícia da edição on-line de A Bola: "José Couceiro nas imediações do Restelo Numa altura em que é dado como praticamente certo para substituir Carlos Carvalhal no comando técnico do Belenenses, José Couceiro esteve esta manhã nas imediações do Estádio do Restelo, a zona, aliás, onde reside. Pode não passar de coincidência, mas Couceiro esteve a cortar o cabelo num estabelecimento bem junto às piscinas do Belenenses, tendo garantido ser um «ritual» há muito adquirido, pois vive naquela zona da cidade de Lisboa."

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Fim da linha para Carlitos. Insiste em não agarrar as oportunidades. Não se esforça e não quer mostrar o seu futebol. Ou então não confia. Parece que Koeman quer trocá-lo por Manu em Janeiro. E o Estrela? Cairá na asneira de proceder à troca? Independentemente do que possa vir a acontecer, é tempo de Carlitos começar a procurar clube. Pensar que aquele número 7 já esteve nas costas de gente como Néné, Paneira e Poborsky...

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Venha o próximo. O Benfica subiu ao relvado do Bessa apostado em marcar cedo e consegui-o. Após duas ameaças, o golo surgiu por intermédio de Simão Sabrosa que, num golpe de génio, explicou ao aprendiz Carlitos como se conjuga talento e objectividade. A equipa tinha agora duas opções: continuar a pressionar o Leixões em cima da sua área, para rapidamente garantir o segundo golo, ou ceder a iniciativa e controlar a equipa adversária, controlando o nível de desgaste dos jogadores. Optou pela segunda hipótese e até estava a ser bem sucedido, apesar da excelente réplica do Leixões. Até ao momento em que Rui Nereu resolveu explicar os receios da equipa técnica encarnada. Não duvido que possa vir a tornar-se num grande guarda-redes, nem me importo que seja utilizado nos jogos da Liga. Até porque essa é a única forma de crescer no posto. Mas são erros como o de quarta-feira à noite que podem colocar em risco o percurso do Benfica na Liga dos Campeões. A segunda parte da partida foi, durante largo período, um longo bocejo. O Benfica, muito por culpa da má forma física de Karagounis, mostrava-se incapaz de pegar no jogo e os atletas do Leixões começavam a cair que nem rolas em dia de abertura de caça. Por esta altura perguntava-me o que seria daquela equipa se tivesse jogado no fim de semana... Mais tarde, todos perceberíamos que aquilo fazia parte da sua estratégia para este encontro. Tudo se viria a alterar com as substituições de Ronald Koeman. O Benfica cresceu e voltou à carga sobre a baliza adversária e só por uma vez foi importunado. Curiosamente, num erro de Andersson!! Algo nunca visto desde a sua chegada a Portugal. Simão Sabrosa resolveu a partida com mais um dos seus soberbos remates de meia distãncia e todos nos pudémos então deliciar com a miraculosa recuperação física da equipa de Matosinhos. Está em marcha a 3ª caminhada para o Jamor.

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quarta-feira, outubro 26, 2005

 

O insólito! Ou o habitual regabofe do futebol brasileiro... Num programa desportivo da TV Record, Marco Aurélio Cunha, dirigente do São Paulo Futebol Clube, justificou o afastamento de Tardelli do plantel paulista por este se ter encharcado em álcool nas véspera do derby contra o Corinthians (viria a terminar empatado a uma bola) falhando assim um treino importante. O avançado brasileiro, que assistia a tudo em casa, não hesitou e ligou para a produção do programa exigindo entrar em directo. Via telefone, acusou o dirigente de mentir, ameaçou processá-lo e avançou com a intenção de abandonar o clube por falta de motivação. Veremos como acaba o diferendo.

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terça-feira, outubro 25, 2005

 

2 ANOS!

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segunda-feira, outubro 24, 2005

 

Uma pergunta sobre (in)disciplina O que faria Adriaanse se o Postiga e o McCarthy tentassem repetir a brincadeira do Pires e do Henry?

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Orgasmo a 10000 pés de altitude! "São neste momento 23 horas e 4 minutos, hora portuguesa, e dentro de instantes iremos sobrevoar o arquipélago das Canárias. Aproveito para informar que o jogo entre Porto e Benfica terminou à escassos minutos." Pausa de alguns segundos e um silêncio arrepiante a bordo do voo da Air Luxor. Até que a voz do Comandante se fez ouvir, "O Benfica venceu por 2-0!", e alegria se espalhou por todo o avião. ps- Que bonito foi ver a repetição do jogo na segunda-feira e ouvir duas mil gargantas a cantar o "Ser Benfiquista"! ps2- Também aprecie as declarações de Adriaanse no final da partida. Afinal, parece que estavam 40 mil benfiquistas no Dragão. O reconhecimento da nossa grandiosidade é reconfortante.

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domingo, outubro 23, 2005

 

Mais um jogador que vai irritar os adeptos Sempre gostei de ver jogar jogadores como o Karyaka, o Barbosa ou o Zahovic. Não precisam de correr que nem uns malucos para marcarem um jogo com a sua presença. Quando tem espaço e tempo, é raro fazer algo mal feito. Normalmente irritam os adeptos, pois para eles defender resume-se a ficar à frente dos adversários e por isso, quando as coisas começam a correr menos bem, são sempre os primeiros a ouvir as vais. Por o pé para tentar recuperar a bola não faz parte das suas prioridades. Apesar do que disse em seu favor, acho que o russo está a sofrer do mesmo problema de adaptação de que sofrem alguns jogadores brasileiros quando chegam a Portugal: estão habituados a ter muito tempo para pensar o jogo e decidir o que fazer com a bola e normalmente acabam por se deixar antecipar. É claro que quando são lançados apenas na segunda parte, acabam por brilhar pois aí as defesas já não estão tão pressionantes (pudemos ver isso no jogo com o Porto e nos jogos de pré-epoca). Alguns jogadores demoram algum tempo a adaptar-se a este tipo de futebol mais pressionante (o Diego por exemplo demorou uma época), outros nunca se chegam a adaptar, como o Roger. O Karyaka tem uma dificuldade suplementar, alem de ter que se adaptar a um futebol diferente, tem também que se adaptar a uma posição diferente, mas acredito que vai mostrar mais do que já mostrou. Ontem, concordo que saiu na altura em que provavelmente iria começar a desequilibrar, pois como se viu depois da saída do Emerson, o Estrela deixou de pressionar. Mas, mais uma vez não deixo de compreender o Koeman, o russo por vezes arrisca demasiado em situações onde uma perda de bola pode ser fatal e o Karagounis além de segurar muito melhor a bola, também luta muito mais para a recuperar. Até agora, e desde que deixou de ter o problema dos extra-comunitários, Koeman tem gerido muito bem as opções que tem para este lugar. Apenas Assis não tem tido oportunidades, mas penso que quarta-feira deverá jogoar. Resta saber como será quando Miccoli voltar.

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Estreia com uma vitória Estreio-me hoje como colaborador do Cálcio-Rosso, depois acompanhar este blog enquanto leitor há alguns anos. E, nada melhor, do que começar após mais uma visita à Catedral, ainda por cima para ver mais uma vitória. Ontem, depois de o Estrela ter tentado adormecer toda a gente presente naquele estádio durante 45 minutos, o Benfica conseguiu uma razoável exibição durante a segunda parte. Já tinha visto o Estrela no jogo com o Belenenses e por isso já sabia ao que ia. Toni utiliza um daqueles esquemas que irrita qualquer espectador. Três médios defensivos à frente dos quatro defesas e depois pontapé para a frente sem qualquer critério e fé nos homens rápidos da frente que jogam sem qualquer posição definida. Só faltou mesmo jogar com mais um central, o que penso que teria acontecido se Miccoli tivesse jogado. É daquelas tácticas que pode dar para sofrer uma goleada se o primeiro golo aparece cedo ou, se se consegue manter o 0-0 durante muito tempo, até pode dar para um golinho no fim quando a outra equipa já está toda balanceada para a frente. Mas, felizmente a defesa do Benfica mais uma vez não deu benesses e apenas as entradas suicidas do Rocha causaram arrepios. No ataque, durante a primeira parte, o Benfica pressionou bastante mas os resultados foram poucos ou nenhuns. Tentou abrir o jogo pelos flancos, mas não me lembro de nenhum centro feito em condições. Tentou rematar de longe algumas vezes, mas não me lembro do Bruno Vale ter feito uma defesa complicada. Acho que a principal razão para tudo isto estava no facto dos jogadores do Benfica não terem arriscado muito no um para um e não haver uma circulação rápida da bola. Penso que foi aí que se sentiu a falta de Karagounis no meio. Na segunda parte, o Benfica apostou mais nas combinações rápidas entre os laterais e os extremos e com isso conseguiu descompensar várias vezes a defesa do Estrela. É verdade que o Benfica podia ter continuado com o pé no acelerador para tentar um resultado mais volumoso, mas depois de um ano de Trapatonni não nos podemos queixar quando ganhamos por 2-0. No fim, apesar de toda a gente desejar a entrada de Mantorras, Koeman esteve mais uma vez bem ao dar confiança a Beto, que vai ter que substituir o castigado Petit no próximo jogo. Para aqueles que não gostam do Geovanni, o soneca ontem mostrou que quando se esforça pode ser importante na equipa. Não foram poucas as vezes em que o vi a correr para a posição de defesa direito para permitir a recuperação do Nelson após mais uma correria até à linha de fundo. E, apesar de todos os jornais realçarem o centro do Nelson no primeiro golo, foi uma recuperação de uma bola que parecia perdida pelo Geovanni que permitiu depois toda a jogada.

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sábado, outubro 15, 2005

 

O Clássico. Vou finalmente de férias. No espaço de um mês, será a terceira subida a bordo de um avião mas a primeira não relacionada com questões de trabalho. Espera-me agora uma semana de paz e sossego sob o radioso sol cabo-verdiano. Mas um acontecimento positivo nem sempre é seguido por outro. Hoje à noite, à hora que Porto e Benfica disputam o clássico, estarei a sobrevoar o Atlântico. E como o futebol moderno entrega os melhores jogos da nossa Liga à Sport TV (apesar de há uns anos ter sido aprovada, em sede de parlamento, legislação referente à obrigatoriedade de transmissão destas partidas em sinal aberto) não poderei fazer a gravação do mesmo, como aconteceu reçlatuivamente à partida de Old Trafford. O que é uma pena. Acredito seriamente que hoje se vai disputar o melhor clássico dos últimos anos. É certo que jogos como este, capazes de criar as maiores das expectativas, acabam por resultar em jogos entediantes onde o medo impera. Mas hoje não. Apesar dos quatro pontos de vantagem, a defesa do Porto não permite que Co arrisque um futebol de contenção. E apesar do bloco defensivo do Benfica apresentar grande solidez, a dinâmica atacante portista inviabiliza um jogo de expectativa por parte de Koeman. Perspectiva-se o mais espectacular clássico dos últimos anos mas eu não vou lá estar... Resta-me desejar boa sorte ao Spinafro, que será mais um representante benfiquista em território inimigo, e gritar: FORÇA BENFICA!!!

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quinta-feira, outubro 13, 2005

 

Perguntinhas inocentes... Porque é que a generalidade dos adeptos portugueses (benfiquistas incluídos) têm a mania que os castigos servem, acima de tudo, para beneficiar o adversário seguinte e não para punir o jogador que infringe as regras? Terá sido esse o motivo para o Porto denunciar o Petit à Liga, contrariamente ao que (não) fez relativamente ao Emerson do Estrela da Amadora? Porque é que o Petit não jogou contra a Letónia?

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quarta-feira, outubro 12, 2005

 

Três décadas depois, o Rei passa o testemunho.

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domingo, outubro 09, 2005

 

Portugal. Apesar da equipa de arbitragem, de Scolari, de Ricardo e de Paulo Ferreira, lá garantimos a passagem ao Mundial da Alemanha. Sem grande brilho, é certo, mas sem termos de fazer as habituais contas de mercearia na hora da decisão.

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sábado, outubro 08, 2005

 


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quarta-feira, outubro 05, 2005

 

Manuel Fernandes. Não se percebe muito bem o que andou a fazer em campo na 2ª feira. Apático, sem garra e sem vontade, foi um dos motivos pelos quais o Vitória conseguiu o controlo do meio-campo. Na primeira parte há um lance sintomático da atitude colocada em campo. Na jogada que precede a bomba vimaranense no poste de Moreira, Manuel Fernades movia-se a passo, apreciando as triangulações dos jogadores do Vitória enquanto Petit se esfalfava para resolver a situação - conseguiu interceptar a bola por três vezes mas, sem apoio, viu-a chegar sempre a pés vimaranenses. E assim continuou Manuel Fernandes: sem recuperar, sem pressionar. Chegou a recordar-me Paulo Almeida... Acordou aos 65 minutos, resultado de um milagre chamado Karagounis. A reacção normal de quem vê um concorrente directo entrar no relvado. Pelo que fez anteontem, Manuel Fernandes merecia sentar-se no banco do Dragão. Mas eis que se dá outro milagre: o sumaríssimo a Petit. Espero que dia 15 surja o Manel de Old Trafford e não o da última partida.

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sexta-feira, setembro 30, 2005

 

(In)Coerências. Realmente, não consigo compreender os adeptos do fêquêpê... Continuam com a lenga-lenga do Man Utd desfalcado, numa ânsia de menorizar o Benfica que não se compreende, já que há ano e meio consideravam o mesmo Man Utd, também desfalcado, uma equipa de outra galáxia. Relembram hoje a ausência de Keane. Mas curiosamente, Keane também não marcou presença nesse jogo. Mencionam a ausência de Silvestre... Mas onde estava ele, e também Rio Ferdinand, a 10 de Março de 2004? No relvado de Old Trafford não foi... Gozam com a titularidade de Fletcher e O'Shea. Mas ambos foram titulares frente ao Porto. Faltou Rooney na 3ª feira? Pois foi... Mas para que jogasse teria de sair Giggs ou Ronaldo. No fundo, quais são as diferenças? Afinal de contas, qual é a verdade? Este Man Utd não é assim tão fraco? Ou o empate do Porto há ano e meio não foi tão extraordinário quanto se afirmou na altura?

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segunda-feira, setembro 19, 2005

 

O perigo do futebol modermo. Os Diabos Vermelhos aproveitaram o jogo de ontem para exprimir a sua solidariedade com os adeptos austríacos que acabam de ver o seu clube de sempre desaparecer. Concorde-se ou não com todos os pontos mencionados, fica aqui um texto que merece ser lido por todos os que amam este fantástico desporto que é o futebol. "Imaginem que um multimilionário comprava o nosso clube? Em principio, tudo bem. Ao exemplo do Chelsea, poderia financiar aquisições com a sua fortuna, e o nosso Benfica poderia ombrear com os grandes clubes europeus.No entanto, nem tudo são rosas. Na Áustria um clube com história conheceu a faceta mais negra do futebol-negócio: o dono da conhecida bebida Red-Bull comprou o Áustria-Salzburg por um preço bastante irrisório (à semelhança do que se passou em Itália com o Torino e o Parma), e todos os adeptos pensaram que era a salvação do clube.Puro engano. O SV Áustria Salzburg, apesar das promessas dos compradores, pura e simplesmente desapareceu. O clube finalista da Taça UEFA, em 94, perdeu as suas cores (violeta e branco), o seu símbolo, e os seus troféus. Ganhou um novo nome: Red Bull Salzburg (http://www.redbullsalzburg.com) Todo o historial. Toda a tradição. Tudo foi trocado em nome de uma marca: Red Bull. Um clube histórico, fundado em 1933 desapareceu.Hoje o clube é uma marca (não confundir com os históricos Bayer Leverkusen e o PSV Eindhoven, cujas equipas foram fundadas por trabalhadores da Bayer e Phillips respectivamente)Os adeptos que envergavam adereços (camisolas, cachecóis e bandeiras por exemplo) das cores antigas do clube, foram proibidos de entrar no estádio.Tudo se passou na Áustria, mas pode acontecer em Portugal, ou em qualquer país da Europa.Os adeptos de futebol são (ou devem ser) o 12º jogador. É devido aos adeptos que o futebol existe. Mas também são os adeptos que têm o poder de “alimentar” esta máquina voraz ou de dizer basta. Basta aos especuladores do “negócio” futebol; basta de transmissões televisivas que provocam dispersão de jornadas de quinta a segunda-feira; basta de jogadores que beijam a nossa camisola hoje, e a do adversário amanhã; basta de Estádios com nomes de marcas; basta de patrocínios mais importantes que o símbolo e história dos clubes; basta de Futebol Moderno… Ou querem assistir à final da Liga dos Campeões entre a Siemens e a Vodafone?" ver mais

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A bem da verdade, senhor Rui Santos! A osga (ou o "pele de solário com cabelo de poodle empastado em gel", como foi apelidado por um radialista da Ant3na no saudoso Verão do Euro2004) acusou ontem a SAD benfiquista de ter mentido aos seus adeptos no comunicado que emitiu esta semana. Pois bem, senhor Rui Santos... Consultando o jornal desportivo que pertence ao mesmo grupo económico do diário generalista onde semanalmente emite a sua opinião, ficamos a saber que quem "adultera a verdade" (palavras suas) é o senhor. Consultando a edição de 3 de Junho de 2005 do Record, podemos ler: "Miguel Bento, director de marketing dos encarnados, frisou alguns aspectos essenciais da venda do novo cartão que arranca em força na segunda-feira. Entre eles destaque para os 5 mil postos de venda, incluindo as casas do clube e os postos das empresas parceiras do projecto. "As previsões, feitas antes da vitória na SuperLiga, apontam para 100 mil no primeiro ano e 75 mil nos seguintes. Até ontem vendemos 4.872 kits do novo cartão", disse." É verdade que LFV meteu os pés pelas mãos e traçou um objectivo pessoal (os 200 mil kits até ao fim de Outubro) que dificilmente será alcançados. Mas ontem, aos microfones da SIC Notícias, o senhor Rui Santos não criticou a demagogia de LFV. Acusou profissionais sérios e competentes de mentir e fez um repto aos benfiquistas: "Comparem o que se diz agora e o que se disse há três meses e vejam se dizem a verdade". Pois bem. Mais uma vez se comprova que o senhor Rui Santos se aproveita do seu mediatismo para vomitar ódio ao Benfica sem cumprir critérios básicos da profissão que exerce: investigar e cruzar informação. Que pena é haver quem ainda lhe dê crédito...

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quinta-feira, setembro 15, 2005

 

Regresso às vitórias. Não foi uma grande exibição mas ao longo dos 90 minutos o Benfica justificou sempre a vitória. No entanto, o Benfica sofreu e fez-nos sofrer, fruto de uma irritante inépcia na hora de alvejar a baliza. Ainda assim, foi o meio-campo que esteve mais desenquadrado do futebol que se exige ai Benfica. Simão e Petit estão fora de forma, Geovanni mandou o seu clone preguiçoso para dentro de campo e Manuel Fernandes continua estranhamente apático. Valeu o esforço de Nuno Gomes, a magistral exibição de Miccoli, a segurança dos centrais (os apertos por que Rocha passou foram mais da responsabilidade dos médios do que dele) e a dinâmica dos laterais (embora Nélson tenha de ser mais calmo na hora de centrar). Para já, os objectivos da 1ª volta estão cumpridos: conquistar 3 pontos. Os próximos dois jogos disputam-se fora de casa e tudo o que vier para o bolso é lucro.

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Que benfiquistas são estes? O Benfica regressou à Liga dos Campeões seis anos e meio depois de ter disputado o último jogo para esta competição. Foram 32 mil (!!!) os benfiquistas presentes no estádio. O número até está dentro das previsões dos responsáveis da SAD benfiquista mas eu não me conformo. E que não venham argumentar com o mau momento que a equipa atravessa. Quase sete anos!!! Não foi na época passada, nem há dois ou três anos, que o Benfica jogou contra o Kaiserlautem... De que serviu o esforço da construção de um estádio de 65 mil lugares se a maioria só vai à bola quando se ganha e para assobiar e acenar o lencinho ao mínimo pretexto? Que moral têm os adeptos para criticar os jogadores se passam a vida de costas voltadas para eles? Estão à espera que eles se esforcem pelos que os visitam uma vez por ano? O futebol moderno vai ganhando cada vez mais força... Já não há bola à tarde, as equipas europeias trocam um precioso dia de descanso por uma transmissão televisiva e os adeptos preferem o sofá. Agora ficam à espera que a equipa puxe por eles... Já não se sentem motivados a incentivar a equipa. Mas depois, assim que vêm um troféu conquistado, é vê-los a correr para a rua, esquecendo os apelidos insultuosos que lhes foram dirigindo ao longo da época, glorificando até treinadores a que se desejou a pior das coisas. É a hipocrisia do futebol moderno. Está cada vez mais próximo o dia em que o futebol será disputado num estúdio de televisão. E o povo rejubilará, entre o zapping com a novela e mais uma cerveja saída do congelador. Ontem, enquanto aquelas 32 mil gargantas gritavam pelo Benfica, pus-me a pensar se não seria preferível termos um estádio mais pequeno. Assim, só lá estariam os de ontem, os que querem apoiar a equipa, e mais próximos do relvado poderiam criar um ambiente infernal. Aos que lá estiveram ontem, parabéns. Os que preferiram esperar por melhores dias, podem ficar em casa. Não fazem falta na Luz!

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E que tal... começarmos a bater o pé à UEFA? Lá por fora, é raro o país onde se vê movimento às 9 da matina. A malta já tá a trabalhar. Cá, a malta começa a chegar ao trabalho a essa hora. Lá fora, às 18 já se tá em casa. Cá, começa-se a sair a esta hora. Lá fora, às 20 já se está a acabar de jantar. Cá, ainda se está na fila do trânsito. Lá fora, a Champion's joga-se às 20h45. Cá, subjugados pela UEFA, joga-se às 19h45. Mas todos comemos e ficamos calados. Uma das coisas que mais me irrita nos tripeiros é quando vêm com a lenga-lenga do G14. Até hoje, não me recordo de uma única decisão desse organismo que beneficiasse o futebol português. Até hoje, não me lembro de alguma vez o Porto ter defendido uma posição que nos benficiasse. Mas não se ilibe a FPF, ela que deveria ser a primeira a preocupar-se com a defesa dos interesses dos adeptos de futebol portugueses. Que tal começarmos pela questão horária? É que se juntarmos as nossas rotinas horárias ao excessivo controlo policial feito nestes jogos (só ontem eram 3 controlos policiais antes de entrar no perímetro do estádio), torna-se praticamente impossível entrar no estádio a horas... Basta ver que o estádio da Luz recebeu ontem 32 mil espectadores e cinco minutos antes do apito inicial eram menos de 10 mil os presentes no seu interior!! Eu, por exemplo, o primeiro lance que vi foi o remate à barra do Miccoli...

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segunda-feira, setembro 12, 2005

 

Uma noite de erros... A inclusão a titular de um jogador que fez apenas um treino com o seu treinador e companheiros. A aposta em Carlitos. A colocação de Nuno Gomes no banco. A alteração de um esquema de três avançados em triângulo para três avançados em linha. Em todas as jogadas da primeira parte, o Benfica teve quatro jogadores "presos" nos flancos, deixando um autêntico buraco no corredor central que não lhe permitiu explorar outras alternativas que não o pontapear da bola na direcção de um ponta de lança de 1, 68. A marcação à zona nos cantos!!! A precipitação de Ricardo Rocha...

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quinta-feira, setembro 08, 2005

 

Ainda o ponta de lança. As inscrições estão fechadas mas é bom que os dirigentes do Benfica não se deixem dormir. É imperativo prosseguir negociações para que a 1 de Janeiro possa estar a chegar um reforço à Luz. É que Angola já está apurada para o CAN e Pdero Mantorras será certamente convocado. Mas também Chalana deve acordar. Está na hora de recordar o seu passado enquanto treinador dos juniores e começar a chatear o Bruins Slot. É necessário promover um avançado do Benfica B com a maior urgência.

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O Calcio Rosso vai lá estar! O fim da tarde de domingo foi assinalado por uma incursão às bilheteiras do Alvalade XXI, com o objectivo de adquirir 3 ingressos para o primeiro clássico da época. O Spinafro repete assim a presença de Janeiro deste ano, enquanto eu faço a minha estreia absoluta no palco da Final da Taça UEFA. Isto depois de ter oferecido o meu bilhete para a referida final a uma ilustre sportinguista, que também nos acompanhará na noite de sábado. Após dois anos de resistencia, motivados pelo elevado preço dos bilhetes, o bichinho levou a melhor. Não que os bilhetes do próximo sábado sejam mais baratos (o ingresso da final da UEFA, que não era o mais barato, custou-me 35€; por este larguei 40€) mas, afinal de contas, este é o meu jogo preferido do ano! Regresso então ao covil do inimigo, 3 anos depois da última visita. Foi a 7 de Dezembro que vibrei, em plena Superior Sul, com os golos de Zahovic e Tiago. Para a história, os marcadores do último derby do velhinho José de Alvalade. Dos 26 jogadores que pisaram o relvado nessa noite, apenas 6 se mantêm em actividade nos velhos rivais: Moreira, Petit, Simão, Mantorras, Nuno Gomes e Nélson. ps- Porque raio continua o sporting a colocar a designação Superliga Gal Energia nos seus ingressos??

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quarta-feira, agosto 31, 2005

 

Fabrizio Miccoli. Jogador da Juventus, adepto da Fiorentina, iniciou a prática futebolística nas escolas do Milan mas terminou a sua formação no Lecce. Aponta Francesco Totti, Roberto Baggio e Rui Costa como os seus ídolos no mundo do futebol. Fez valer a sua vontade e vai jogar no clube que ambicionava. Também não é número 9 mas nem por isso deixa de ser reforço!

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terça-feira, agosto 30, 2005

 

Não é 10 mas é reforço!

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segunda-feira, agosto 29, 2005

 

Incredulidade!!! A Imprensa cai em cima de Koeman, alguns adeptos seguem a cartilha e os adversários aproveitam para gozar com o holandês. E eu, cada vez mais me convenço de nada perceber de bola... Koeman é agora criticado por tudo e por nada, com razão e sem razão, com argumentos válidos e outros imbecis. Acusam-no de colocar Simão no meio, como se o jogador nunca tivesse pisado esses terrenos antes da chegada de Koeman. Quantas foram as vezes em que vimos Camacho, e Trap, pedir para que Simão ocupasse o espaço atrás do(s) avançado(s)? Mas a amnésia atingiu a Imprensa... Depois temos o caso absurdo de Nélson. Um dos jogadores mais destacados pela Imprensa ao longo da época passada, pela sua dinâmica em campo e por actuar em ambos os flancos com igual regularidade. Quando assinou pelo Benfica, a Imprensa destacou a sua velocidade, a sua veia ofensiva e o facto de actuar sobre ambos os flancos. Mas se o Koeman o coloca à esquerda... é burro!!! Afinal, dizem os especialistas da Imprensa, que ideia é essa de colocar um lateral direito no flanco esquerdo? Mas o pormenor mais absurdo desta história é dizer-se que o Benfica perdeu por ter jogado com três centrais!!! A primeira parte do Benfica foi aceitável e nos primeiros 25 minutos viram-se combinações muito interessantes e uma estratégia que se revelou muito válida para alguns jogos caseiros (e porque não fora de casa). A equipa demonstrou profundidade ofensiva, mobilidade e boa ocupação de espaços. Por vezes, as triangulações falhavam mas isso é natural numa equipa que se ambienta a um novo sistema. Mas o Benfica jogava em cima do adversário, os defesas integravam-se bem na manobra ofensiva, tudo sem perder coesão defensiva! (o principal factor de risco neste sistema). O Benfica perdeu o jogo porque entrou mal na segunda parte e o descalabro até se deu com o regresso às estratégias do passado, com os jogadores colocados nas posições que a Imprensa considera ideais. Mas isso não interessa nada. Faça-se birra e culpe-se a inovação táctica, o tal sistema acusado de defensivo mesmo que a presença de três centrais nunca tenha resultado naquela linha defensiva de cinco unidades que víamos o ano passado, ora com o atraso de Petit, ora com um dos laterais a fechar mais dentro. O único ponto discutível na estratégia apresentada por Koeman prende-se com a utilização de Beto no flanco direito, já que o brasileiro não tem características que lhe permitam efectuar a condução de jogo em condições ideais. Tudo o resto é conversa para adensar polémicas e vender jornais. O filme é habitual. Tudo vai bem quando o Benfica ganha, tudo vai mal quando o Benfica perde. Mas dê por onde der, a Imprensa tem de lucrar. E não duvido que muitos já salivem perante a perspectiva de lenços brancos...

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A arbitragem e o anti-jogo. Os árbitros têm direito a errar. Se o fazem de propósito ou não, é assunto para discutir à mesa do café, preferencialmente munido de uma cerveja bem gelada. O que não se aceita é que se mostrem permissivos a estratégias que colocam em causa o espectáculo. Ano após ano, ouvimos os dirigentes dos pequenos clubes insurgirem-se contra a redução dos quadro competitivos. E ano após ano, alguns treinadores insistem em retirar-lhes a razão. Mas estes, e os jogadores, continuam a ser os menos culpados. Num campeonato que se faz de pontos, não podemos criticar quem luta por eles (no caso dos treinadores, uma luta acompanhada por uma constante incerteza relativamente ao dia de amanhã). Independentemente da forma. Ou alguém se vai chatear se o Benfica recorrer ao expediente em Old Trafford? A culpa continua ser de quem pactua com a situação, já que os jogadores só avançam até onde lhe permitem. Que culpa têm os gilistas se o senhor Rui Costa dá 3 minutos de desconto na primeira parte, isto depois do carro maca ter entrado 5 vezes em campo, por períodos nunca inferiores a 60 segundos? Que culpa tem o guarda-redes Jorge Batista do facto de ninguém lhe ter chamado a atenção? Aliás, o único que pode ser criticado é o Nandinho, pela forma infantil como reagiu a um amarelo que, mais tarde ou mais cedo, iria acabar por receber.

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quarta-feira, agosto 24, 2005

 

Competições europeias? Só no sofá!

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terça-feira, agosto 23, 2005

 

Benfica no 3º pote? Aquele ponto poderia ser exclamativo. O Wisla Cracóvia esteve a escassos três minutos de carimbar o passaporte para a Liga dos Campeões. Infelizmente, Papadoulos levou o jogo de atenas para prolongamento e o Panathinaikos acabou por fazer a festa. Ainda assim, os desaires de Mónaco, Sporting e Lokomotiv de Moscovo, transformam o Benfica na equipa com melhor coeficiente no pote 4. Agora, resta esperar pelos resultados de amanhã.

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sábado, agosto 20, 2005

 

Vai começar! A época 2005/2006 começa hoje para o Sport Lisboa e Benfica. E digo hoje porque nunca dei grande importância às chamadas Supertaças. Para mim, mais não são do que um jogo de pré-época. E não é por o Benfica ter ganho uma que vou mudar de ideias. A época a sério começa hoje! Ao longo dos próximos nove meses, os jogadores do Benfica vão transportar as quinas nas suas mangas e carregar consigo o peso da revalidação do título. Mas não vai ser fácil. Nem para si, nem para os outros grandes. O Sporting de Braga está hoje mais forte que na época anterior e, se o seu treinador perder o medo nos momentos cruciais, é forte candidato à vitória final. E depois há Belenenses, Boavista e Vitória de Guimarães, que mesmo não se intrometendo na luta, poderão conquistar pontos cruciais a essa decisão. O plantel do Benfica parece hoje mais forte. Saiu Miguel (na minha opinião, pela posição que ocupa, o mais dispensável do dito núcleo duro) mas as chegadas de Anderson, Beto e Karyaka, anunciam um banco mais forte. E assim, Koeman não vai enfrentar os mesmos problemas que Trapatonni quando olhar para o lado. Resta saber se terá mesma matreirice do italiano... No entanto, faltam os avançados, pelo menos um, fruto de uma excessiva megalomania da dupla Vieira/Veiga. Concordo que o Benfica precisa de um avançado mortífero para atacar a Champion’s… Mas antes, deveria ter havido a preocupação de assegurar um ponta de lança para consumo interno. E João Tomás até andou por aí solto… Agora, com os planteis praticamente fechado, o máximo a que podemos aspirar é um avançado com nome mas longe de deter a frieza necessária, e inicialmente exigida, diante das balizas adversárias. Que role a bola e que o Benfica inicie a Liga Betandwin já com uma vitória.


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sexta-feira, agosto 19, 2005

 

Miguel: o último capítulo. O jogador pediu desculpa à massa associativa do Benfica por ter arrastado o nome do clube para um imbróglio lamentável? Pouco me importa. Não é isso que vai fazer renascer o meu respeito pelo jogador. Verdadeiramente relevante é o tiro no pé que Miguel deu no final da conferência de Imprensa. Ao afirmar que foi obrigado a ler aquela declaração, Miguel acaba por reconhecer que nunca teve razão em todo este processo. (se dúvidas ainda houvessem, depois de tanta contradição do jogador e seus representantes…) Porque se a razão lhe acedesse, não teria de se sujeitar à vontade do clube. Relevante também, é constatar que as invejas continuam no universo benfiquista. Bibi voltou a tentar fazer das suas, depois de já ter interferido no negócio Ricardo ou de ter colocado Carlos Alberto no Porto. É muito triste que se continue a desejar mal ao clube por meras questões de ego.

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quarta-feira, julho 20, 2005

 

A carta de Miguel. Há pormenores perfeitamente risíveis na carta que o antigo jogador do Benfica enviou para o Estádio da Luz. O primeiro prende-se com o tal período de experiência, que serve também para avaliar a competência de Dias Ferreira. Diz o jogador: “no contrato em causa não existe qualquer cláusula que exclua o período experimental”. Acontece que as normas que regem o direito desportivo dizem precisamente o contrário: que só há lugar a período experimental se este for previsto numa das cláusulas do contrato. (remember Del Neri?) E mesmo assim, diz a lei que tal cláusula só pode ser inserida no primeiro contrato estabelecido entre as partes. Daí ser irrelevante o Miguel alegar que se tratou de um novo contrato e não de uma prorrogação do vínculo. Outro pormenor curioso prende-se com a seguinte passagem: “Estava seguro que em 20 de Novembro de 2003 havia assinado um aditamento ao contrato de trabalho e não um novo contrato”. Aqui levantam-se duas questões muito importantes. A primeira de todas é que o Miguel é burro! O Benfica anunciou a renovação do vínculo até 2008 e Paulo Barbosa até se elevou em bicos de pés para garantir que esteve sempre ao corrente das negociações. Já para não falar das declarações de Miguel à Imprensa espanhola há coisa de três semanas: “tenho contrato até 2008”. Mas afinal, de acordo com Miguel, o jogador só assinou um aditamento. Então eu pergunto porque o Miguel se queixa disto: “as condições financeiras não correspondiam ao que tinha sido negociado: o valor da remuneração anual estabelecido, para 2005/2006 era exactamente igual ao estabelecido no aditamento ao anterior contrato caducado para a época 2004/2005”. Se só negociou um acréscimo salarial a um contrato que terminava em 2005, como é que discutiu verbas para a época seguinte? Eu não percebo muito de leis mas algo me escapa aqui… Mas o momento mais hilariante prende-se com as supostas ofensas do presidente encarnado. Estive na Luz na manhã de 4 de Julho para tratar da renovação do meu cativo e bem sei o que os adeptos diziam sobre o Miguel. Talvez por isso, Luís Filipe Vieira optou por um discurso em que afastava a hostilização sobre o jogador. Quis proteger o jogador e nem assim o conseguiu (basta ler os vários blogs benfiquistas existentes por aí). Mas nem assim… O Miguel acha que até isso foi uma estratégia para o atingir: “veiculavam que eu era um coitadinho, manipulado por um empresário (…) continuaram as ofensas, dando a ideia que eu não teria a personalidade própria”. Ridículo!!! Entretanto, ficamos a saber que Dias Ferreira foi contratado no dia 27 de Junho, não porque o Miguel desconfiasse do contrato, mas para que este ajudasse Paulo Barbosa a negociar uma transferência para o estrangeiro. Aqui, há que saber ler nas entrelinhas.


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segunda-feira, julho 18, 2005

 

Triste! "Luís Filipe Vieira acusou o sócio Manuel Botto de pôr questões por má fé. Para em tom cada vez mais inflamado exortar o mesmo consócio a que não se abanasse. Frisando que ele, Vieira, também não se estivera a abanar enquanto Botto falara (sendo do conhecimento geral que Manuel Botto padece de uma especificidade que lhe provoca continuadas tremuras e o obriga a mudanças frequentes de postura). (...) intervenção do presidente da Mesa da Assembleia Geral que, por esta ocasião, interrompeu Vieira o exortou a que, de facto, esclarecesse o sócio Manuel Botto nas duas perguntas que este de forma cordata pusera (...) o tom ainda mais enérgico com que Vieira respondeu a Tinoco Faria, dizendo-lhe que já lhe tinha cortado o raciocínio e lembrando-o que ele, Vieira, é que é o presidente." Octávio Ribeiro in Correio da Manhã.

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"Escolhi-o porque é um jurista conceituado nesta área." Foi mais ou menos isto que o Miguel disse sobre Dias Ferreira, não foi? Pois. Lá conceituado é ele... por dizer alarvidades em programas de televisão. Quanto à competência... Então não é que o Miguel rescindiu hoje aquele célebre contracto que não existe mas que o advogado já tentou comprar duas vezes?

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sábado, julho 16, 2005

 

Vender ou não o nome do Estádio Sport Lisboa e Benfica… O coração diz que não se vende o nome do clube. O cérebro tenta chamar-me à razão. Haverá pior cedência que o patrocínio do camisola que leva a cor e o símbolo do clube que nos une? Mas tornou-se prática comum e aceite pela totalidade dos adeptos. A verdade é que o imaginário colectivo nos fala de uma identidade abstracta, nunca oficializada no nome dos estádios do clube. E o termo Estádio da Luz está de tal forma enraizado nos nossos hábitos que relegará sempre para segundo plano qualquer designação que este e futuros estádios (tal como no anterior) venham a ter. Assumo que não gosto da nova ordem do futebol e que tenho saudades da bola à tarde e para todos. Mas também não vivo numa estrutura social que me agrade e sou forçado a seguir as suas normas para sobreviver. No contexto em que o futebol português está inserido, todas as receitas são poucas. E se outros clubes mais ricos também o fazem… O problema é o estádio chamar-se Sport Lisboa e Benfica. E aí reside a minha dúvida: ao aceitar-se dinheiro pela troca, não acaba o clube por estar a vender o seu próprio nome?


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segunda-feira, julho 11, 2005

 

Relembrando… Era um sábado à noite e o Porto vencia o Estrela na Reboleira por um golo. A 15 minutos do fim entrou um jovem desconhecido, de corpo esguio e tez escura. Era dextro mas encostou-se à esquerda do seu ataque, onde por duas vezes escapou à defensiva tripeira… Na primeira rematou cruzado, rente ao poste mais distante. À segunda rematou forte e viu Baía afastar para canto. Miguel deixava boas indicações na sua estreia. No entanto, ao longo da temporada, foi saindo do banco para tentar solucionar os problemas do Estrela através da sua rapidez mas nunca se conseguiu impor como titular. No fim da época, a surpresa: Miguel ia para a Luz durante cinco anos! Mas os primeiros tempos foram difíceis para o jogador. Precipitado e inconsequente, Miguel não conseguia afastar a natural desconfiança dos adeptos. O terceiro anel foi-se irritando cada vez mais com os seus cruzamentos disparatados e com as suas perdas de bola infantis. Nas minhas discussões entre amigos benfiquistas acabava invariavelmente isolado. De cada vez que dizia que o Miguel tinha potencial para se tornar num jogador interessante a resposta imediata surgia: “Só sabe correr…” Apoio, só o encontrava junto de um dos núcleos dos No Name Boys. No fim da sua segunda época, só continuou de águia ao peito porque não havia hipótese de ir buscar mais ninguém com as suas características. E o mal amado do terceiro anel acabou por ser salvo pelo treinador adjunto. E de extremo dispensável passou a lateral seleccionável. Por mais presunçoso que isto possa parecer, tudo o que o jogador hoje é, deve-lo ao Benfica e a Chalana. Não fosse aquele célebre jogo contra o Braga e estaria hoje num Alverca, Atlético ou Oriental. E teria visto o Euro2004 no Parque das Nações ou num qualquer café. Mas o rapaz já não se lembra de nada disto.

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sexta-feira, julho 08, 2005

 

ELE VAI PISAR A LUZ!!!

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Erro 2. De acordo com a Imprensa de hoje, o Fluminense pretende Diego por empréstimo e o Benfica estará receptivo. Espero que não… Conhecidas as habituais dificuldades de adaptação ao ritmo europeu por parte de determinados jogadores brasileiros (especialmente os que chegam do Rio, como Diego), o empréstimo a um clube da Superliga seria o ideal.

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Erro 1. O problema de Manuel Fernandes já era conhecido no fim da última época. Chegou-se a falar da possibilidade de acompanhar Simão Sabrosa a Munique. Não o fez. Agora, irá perder o início da pré-época. Não é grave mas era escusado.

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quarta-feira, julho 06, 2005

 

José Veiga. Confesso ser complicado falar desta personagem. Goste-se ou não do homem, é um dos obreiros do título. Devolveu profissionalismo à estrutura do futebol do Benfica e soube proteger o balneário, mesmo que isso implicasse queimar-se a nível pessoal. E a sua importância no título é acrescida pelo facto de ter segurado Trap até ao final da época. No entanto, nem tudo são rosas. Se o plantel era desequilibrado, isso deve-se ao próprio Veiga, já que foi ele o responsável pela construção do mesmo. Depois há o problema da credibilidade. E Veiga não a tem, facto demonstrado por toda a celeuma em torno do jogo com o Estoril. O seu clima de constante guerrilha pessoal com PdC também não dignifica o nome do Sport Lisboa e Benfica.

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Rodolfo Moura. Em mais uma época recheada de lesões, seria injustíssimo não reconhecer o importante papel desempenhado por Rodolfo Moura. Fica ainda ligado ao regresso de Mantorras à alta competição e é campeão no seu primeiro ano de clube.

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Álvaro Magalhães. Se Trap foi o cérebro do título, Álvaro foi o coração e a alma: Sempre muito interventivo durante os jogos, a sua proximidade ao plantel foi também demonstrada pela forma como sempre defendeu os seus jogadores em público. Não era por acaso que os jogadores insistiam em celebrar os sucessos junto do adjunto. Um grande campeão!

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Giovanni Trapattoni. Foi sempre o alvo a abater ao longo da época. Adeptos, jornalistas e até alguns dirigentes, todos o queriam ver pelas costas. A velha raposa não lhes ligou. Disse sempre o que pensava, e não o que os outros queriam ouvir, enquanto trabalhava calmamente com os seus jogadores. Provavelmente, foi mais psicólogo que treinador, incutindo responsabilidade e espírito de sacrifício ao plantel, factores essenciais na conquista do título. Em Dezembro foi atacado por todos após as suas declarações no Restelo. Mas a verdade é que assistimos então a uma mudança radical na atitude do Benfica em campo. Inteligência, concentração, persistência e muita paciência. O futebol não foi brilhante? Talvez. No entanto, o Benfica passou a conseguir controlar as incidências dos jogos e a marcar o ritmo que mais lhe interessa. Ou seja, teve exibições cinzentas mas seguras, pelo que acabou por jogar sempre melhor que os adversários (com as óbvias excepções do Beira-Mar e do Penafiel). Mas isso também é irrelevante para o caso. O que realmente interessa é que nos deu o que queríamos e perseguíamos há já tanto tempo. Mister Trap, grazie per tutto!

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47 - João Pereira. O puto é um caso singular. Os rivais odeiam-no e eu até os compreendo. Se eu fosse azul ou verde, também me irritaria com a irreverência do rapaz. Mas como sou vermelho… O puto do Casal é dos que ainda sente a “camisola berrante”, é dos que deixa a pele em campo só pelo orgulho de envergar o símbolo da águia! Haverá algo mais importante que isso? E é um jogador útil, quando utilizado na sua verdadeira posição. O início desta época foi complicado. Tal como Camacho, Trap viu na sua vocação ofensiva a capacidade ideal para ocupar a posição de extremo. Mas garra e velocidade não bastam e o jogo do Benfica ressentiu-se da sua falta de improviso e criatividade. Com a dispensa de Amoreirinha regressou à sua posição de origem, onde rubricou exibições seguras e regulares. É duro e persistente na acção defensiva e sobe bem a apoiar o ataque. Podia mesmo (ou devia) ter terminado a época no onze.

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37 - Manuel Fernandes. Foi a época da sua afirmação e pode-se até dizer que acabou por nos surpreender a todos. De médio volante promissor, passou a certeza na posição de médio defensivo. Ao longo da época demonstrou uma regularidade impressionante para um atleta da sua idade e surpreendeu pela forma inteligente como gere o seu esforço. A defender alterna a marcação zonal com fases de pressing intenso, disputando sempre os lances de forma dura mas leal. Embora por vezes perca o controlo da situação... Remata forte e colocado, e parece ter ultrapassado a timidez na hora da decisão. Com a sua capacidade de remate, deve alvejar a baliza sempre que possível. Mas o Manel ainda tem de crescer para ser um jogador de topo. Para começar, precisa de afastar a irritante mania de esperar que a bola caia no solo para a disputar. Se a bola vem alta, não pode ter medo de a cabecear. Mas mais importante que isso, não deve ter receio de pegar no jogo da equipa. Com a sua capacidade técnica e a sua passada larga (nem precisa de correr muito para escapar aos adversários), o Manel tem de se assumir como o primeiro construtor de jogo da sua equipa.

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segunda-feira, julho 04, 2005

 

O regresso do abutre! Depois de auxiliar um presidente mafioso a adquirir um iate, depois de ter aconselhado três jovens da formação a não se apresentarem num jogo da equipa B (à qual pertenciam), depois de ter enviado para a Luz uma nota de cobrança relativa a uma negociação de renovação de contrato que não foi acertada, depois de ter desviado um jogador para o norte do país quando este já tinha tudo acertado para seguir a sua carreira na Luz, depois de ter interferido no processo de transferência de outro jogador por si não representado (perante a estupefacção do presidente do clube vendedor e do verdadeiro empresário do jogador)... Mas o abutre não trabalha sozinho. De copo de vodka na mão, o 'aziado' Dias Ferreira brinda com ele.

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34 – Delibasic. Para fazer o que fez, teria sido preferível chamar Vasco Firmino ao plantel. Contratação sem qualquer sentido.

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33 – Ricardo Rocha. Foi um dos esteios do título, realizando uma grande época e revelando excelente entendimento com Luisão. É um central de entrega que gosta de se impor pela força. É extremamente eficaz na sua acção, embora continue a ser algo precipitado na forma como disputa alguns lances. Merece a renovação contratual e merece uma chamada à selecção.

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30 – André Luís. É sempre arriscado fazer uma leitura sobre um jogador que vimos actuar em tão poucas ocasiões. Mas de André Luís apetece dizer que ‘é daqueles que não engana’. Complementa as qualidades defensivas com um nível de passe muito bom. Curto ou longo, e com ambos os pés. Sabe do seu valor e já avisou que só fica para jogar. O Benfica corre o risco de deixar fugir um excelente jogador.

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25 – Sokota. Mau de mais para ser verdade, recordando os piores tempos de Iuran na Luz. Desde o início da época que andámos à procura do Sokota voluntarioso e trabalhador que nos fascinava. Mas no seu lugar apareceu um jogador acomodado e egoísta, que se agarrava excessivamente à bola e desperdiçava oportunidades de golo incompreensíveis. A rábula de Janeiro deste ano foi útil para nos elucidar sobre tamanha e misteriosa metamorfose.

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24 – Yannick. Na Superliga, mais não foi do que suplente não utilizado. Pelas regras, julgo que não tem direito a faixa.

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23 - Miguel. Cumpre defensivamente devido à sua velocidade e capacidade de recuperação mas continua a demonstrar grandes dificuldades de posicionamento quando a equipa adversária opta por cruzar a bola para o seu sector. Ofensivamente, precisa de ser mais regular na qualidade dos seus cruzamentos. Iniciou a época em grande forma e a primeira quebra do Benfica acaba por estar directamente ligada à sua ausência (juntamente com Petit) por lesão. Após esse período de ausência, voltou a firmar-se entre os elementos mais valiosos da equipa, assumindo-se como um dos principais dinamizadores do ataque benfiquista. No entanto, acabou a época de forma estranha e displicente, e nem teria sido descabido se tivesse cedido o lugar a João Pereira.

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22 – Azar Karadas. Quando chegou, pareceu ser uma boa aposta. Até porque vinha para ser quarta opção. A sua estatura, a sua combatividade e o remate forte, indiciavam que, com algum trabalho, poderia tornar-se num jogador bastante útil. Precisava de melhorar o tempo de salto e aprender a controlar a ansiedade quando rodeado pelos adversários. Estranhamente, na altura em que mostrou poder ter alguma margem de progressão (exibições contra o Herenveen e Nacional), eclipsou-se. Aparentemente, desistiu-se do jogador que passou a ser encostado a um dos flancos onde tinha por missão amortecer bolas aéreas para o ponta de lança que o acompanhava.

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21 – Nuno Gomes. Mais uma época marcada pela irregularidade e pelas lesões. Pessoalmente, continuo a acreditar que é o ponta de lança mais completo do Benfica e o melhor ponta de lança nacional. Mas desde o seu regresso de Itália que tem alternado entre o bom e o péssimo. Parece também afectado psicologicamente com a dificuldade em reafirmar-se junto dos adeptos do clube. Em campo, perde-se em questões acessórias, passando muito tempo em diálogos com árbitros e adversários. E nos últimos tempos tem cultivado aquele mito da Imprensa que o caracteriza como uma muleta para outros pontas de lança, afirmando publicamente que não é um goleador. Mas basta lembrar que na época que precedeu a sua ida para Itália, actuando sozinho na frente, se sagrou o melhor marcador e foi o rei das assistências da equipa. Em 2005/2006 irá, ao que tudo indica, iniciar a época em condições físicas satisfatórias. Pode ser que ajude ao regresso do verdadeiro Nuno Gomes.

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20 – Simão Sabrosa. Paradoxalmente, a temporada em que menos brilho trouxe aos relvados foi a mesma em que maior influência exerceu. É que a perda de protagonismo foi apenas aparente. Os dribles passaram a surgir de forma esporádica mas Simão continuou a conduzir a equipa, a marcar golos e a criá-los. E dentro dos limites de uma lesão que suportou até ao fim (dos cinquenta e tal jogos oficiais que o Benfica disputou, julgo que só contra a Oliveirense o iniciou no banco) foi de uma regularidade tremenda. E para mim, que sempre desconfiei da sua capacidade enquanto capitão da equipa, agradou-me constatar que cresceu nessa função.

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domingo, julho 03, 2005

 

VERGONHA!!! Pedro Afonso avança sobre a baliza de Edo Bosch mas falha a grande penalidade. No mesmo momento, um espanhol voa sobre o jogador atingindo-o violentamente com o stick NAS COSTAS!!! O árbitro, a um metro, de frente para o ocorrido, não assinala a nova penalidade, NÂO MOSTRA CARTÃO! Nem um amarelito. No minuto seguinte, Pedro Afonso toca o patim de um adversário. Este lança-se sobre a tabela. Perante o aparato, o mesmo árbitro da situação anterior, agora a uns bons 5 metros do lance, corre para amarelar o jogador do Benfica. Mas a primeira parte não termina sem que o espanhol volte a fazer das suas. Desta feita varrendo um adversário pelas costas. E o árbitro, mais uma vez, conservou o cartão no bolso... Tudo isto ocorreu no espaço de dois minutos.

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quinta-feira, junho 30, 2005

 

E que tal fazer umas continhas? Quem passou nos quiosques e espreitou a primeira página do Correio da Manhã, por certo reparou num pequeno destaque incluído por debaixo da foto do regresso dos lagartos ao trabalho. Diz o seguinte: “Sondagem revela fraca adesão ao Kit Sócio do Benfica” (nota: O bold não é uma opção minha. É mesmo assim que surge no diário.) Abrindo na página 34, podemos então ler o seguinte: “O novo Kit de Sócio do Benfica tem feito correr muita tinta na Imprensa portuguesa, principalmente depois da ameaça de Luís Filipe Vieira, presidente dos ‘encarnados’, de abandonar o cargo em Outubro caso esta campanha não chegue aos 300 mil sócios. No entanto, e segundo uma sondagem Correio da Manhã/Aximage, esses números poderão ser bastante complicados de atingir nestes quatro meses. (…) A percentagem dos conhecedores é relativamente grande. No entanto, só 2,8% dos inquiridos garantiram na sondagem que já se fizeram sócios do clube das ‘águias’, sendo que 7,6 % revelaram que “vão comprar de certeza absoluta”.” Então vamos lá a fazer um exercício matemático. Comecemos pelos objectivos de Luís Filipe Vieira: atingir os 300 mil sócios. Neste momento, de acordo com a recontagem do número de associados efectuada há dois meses, eu integro um grupo de 94 mil pessoas que contribuem mensalmente para o clube. Ficam assim a faltar 206 mil sócios para que tal objectivo se cumpra. Como é público, antes de lançar o cartão, o Benfica procedeu a um estudo de mercado que apontou a existência de 4 milhões 752 mil e 354 simpatizantes encarnados. Agarre-se neste número e façam-se as continhas que o jornalista Gonçalo Lopes devia ter feito mas não quis. Mas como eu também sou preguiçoso, vou fazer de conta que o estudo só menciona 4 milhões de simpatizantes. Agora digam-me lá: 10 % (os tais 2,8% que já compraram somados aos 7,6% que garantem ir comprar) de 4 milhões dá quanto? Corrijam-me se estiver errado mas… não é o dobro dos kits necessários para atingir os 300 mil associados? Escarrapachar gráficos e infografias nas páginas de um jornal é fácil. Mas perder uns minutos para analisar as sondagens e fazer as continhas é coisa que dá muito trabalho.

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terça-feira, junho 28, 2005

 

Futsal. Depois do exemplo dado pelo voleibol, o futsal acaba de garantir mais duas dobradinhas para as modalidades do Sport Lisboa e Benfica. Na sexta-feira foi a vez dos homens conquistarem o seu 4º título (dois campeonatos e duas taças) em quatro anos de modalidade. Curiosamente, duas dobradinhas (as únicas da história do futsal nacional) conquistadas nos anos par. Espera-se que na próxima época rompam a tradição e nos proporcionem mais um título… No sábado foi a vez das nossas meninas conquistarem o título, e a consequente dobradinha, logo no primeiro ano da modalidade!


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domingo, junho 19, 2005

 

19 – Everson. Umas belas férias coroadas com o título de campeão nacional. Provavelmente, proporcionou uma bela comissão a quem insistiu em contratá-lo apesar da conhecida lesão nos adutores. Nos escassos minutos que jogou na Superliga não mostrou nada. Na Taça, mostrou que dá muita porrada. E pensar que Dalmat jogou esta época no Toulouse por empréstimo...

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18 – Manuel dos Santos. Vinha habituado a jogar numa defesa a cinco e, talvez por isso, demorou algum tempo a entrosar-se. Defensivamente seguro, não arrisca muito no corte e prefere controlar o seu adversário. É um jogador com vocação ofensiva mas não entra em maluqueiras. Calmo e regular, privilegia o entendimento com os colegas em detrimento das cavalgadas pelo flanco.

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15 – Nuno Assis. A sua chegada foi bastante importante para o Benfica mas não resolveu todos os problemas. Acima de tudo, é um transportador de bola. E bastante bom, diga-se. A sua técnica e velocidade permitem libertar os seus colegas e garantir maior mobilidade à equipa, e a sua movimentação permite abrir espaço no meio-campo adversário. O problema é que Nuno Assis não é, e nunca será, um organizador de jogo. Hesita demasiado na hora da decisão e o tempo de passe não é o ideal. Tem categoria e lugar no plantel do Benfica mas falta-lhe consistência exibicional para se assumir como titular.

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14 – Fyssas. Das duas uma: ou adormeceu à sombra do título europeu ou amoleceu com a vida de casado. Foi sempre um jogador apático, ausente e distraído.

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13 – Alcides. É um central rápido que gosta de jogar na antecipação e de transportar a bola para o ataque. No entanto, falha muitos passes e revela-se algo precipitado a disputar os lances. À primeira vista parece ser um jogador com grande potencial mas só uma utilização mais regular poderá dissipar as dúvidas.

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12 – Quim. Resistiu à desconfiança inicial da maioria dos adeptos encarnados e trouxe personalidade e segurança ao sector defensivo do Benfica. A baixa estatura poderia ser um problema mas Quim compensa esse facto com a sua experiência e a sua agilidade. E contrariamente ao que muitos afirmam, é um guarda-redes seguro e pragmático nas saídas pelo ar. É verdade que não arrisca disputar lances em que a sua estatura o possa prejudicar mas também não hesita. Segura a linha de baliza e confia nos seus centrais. Mas quando pode, ou é forçado, sai com determinação, socando sempre a bola para fora da sua área. Precisa apenas de trabalhar a sua reposição de bola que, embora rápida, nem sempre leva o melhor destino.

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11 – Geovanni. O caça-lagartos. Iniciou a época em péssima forma mas recuperou a tempo de fazer a sua melhor temporada desde que chegou a Portugal, afastando em definitivo o fantasma da "césar-britização". Parece ser hoje um jogador mais maduro, algo também perceptível na forma como se dirige ao público e à Imprensa. O Geovanni tímido desapareceu e deu lugar a um profissional confiante e assertivo. O brasileiro não é um jogador que exerça um grande fascínio nos adeptos (pelo contrário, irrita-os constantemente) mas demonstrou, finalmente, a sua utilidade. Apresentou um futebol mais objectivo e consistente, e mostrou-se mais disponível para tarefas defensivas ao mesmo tempo que aumentava a sua produtividade na área adversária (destaque para os golos de cabeça que apontou). O seu grande problema continua a ser a fraca capacidade física, que o obriga a alhear-se do jogo em determinados períodos, e a aparente ineficácia a jogar sem bola. Definitivamente, não gosta de se desmarcar, privilegiando as incursões em velocidade com a bola dominada. Em várias ocasiões, isso provoca um bloqueio da movimentação ofensiva da equipa.

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sexta-feira, junho 17, 2005

 

Sai Álvaro entra Chalana. Uma boa opção. É verdade que os jogadores nutriam por Álvaro Magalhães um carinho muito especial e que este acabou por desempenhar um papel fundamental na união do grupo. Mas também é verdade que a chegada de Ronald Koeman e Bruins Slot implicaria a despromoção de Álvaro na estrutura técnica dos encarnados. E certamente todos nos lembramos das suas declarações após a saída de Camacho e sobre o facto de ser então a 3ª figura da estrutura. As vantagens do regresso de Chalana são pelo menos três. Também ele cultiva uma boa relação com os atletas e o seu low-profile adequa-se melhor ao cargo que irá desempenhar. Mas mais importante que tudo isso é o facto de ter trabalhado de perto com os jovens que agora sobem à categoria principal. Por esse motivo, trata-se da pessoa ideal para os enquadrar nesta nova etapa da sua carreira.

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quinta-feira, junho 09, 2005

 

10 - Zahovic. Devo ser dos pouco que acredita que o Zahovic foi útil ao Benfica dos últimos anos. Irregular, é certo, mas muito útil. Talvez porque preferi avaliá-lo por outros factores que não a velocidade. Ainda assim, foi uma surpresa constatar que iria continuar mais um ano no Benfica. Penso que até ele terá ficado surpreendido e é inquestionável que a sua permanência se deveu ao fracasso no recrutamento de um organizador de jogo. Apresentou-se decidido a dar o seu melhor mas foi perdendo espaço na equipa. Em Dezembro, clube e jogador negociaram a sua saída num processo que dignificou tanto o clube como o jogador. Ainda assim, há quem diga que saíu pela porta pequena. Eu agradeço tudo o que deu.

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9 - Mantorras. Deu uma grande lição aos seus colegas de plantel. Para triunfar e superar as adversidade é preciso acreditar, lutar e saber sofrer. E nesse domínio, Pedro Mantorras foi o símbolo do Benfica. Ainda está em fase de recuperação e sente-se a falta da explosão e da velocidade que o caracterizavam, mas mantém a facilidade de remate e parece até ter apurado o seu sentido de oportunidade. Foi também importante no cimentar da empatia entre equipa e o público. Aqui simbolizou o sonho. Porque se existia alguém em quem o público da Luz confiava e acreditava sempre, esse alguém era o Mantorras. E ele correspondeu com golos que se revelaram decisivos na conquista da Superliga.

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quarta-feira, junho 08, 2005

 

8 - Bruno Aguiar. Foi um dos 3 Bs chamado a participar na preparação da época 2001/2002 e chamou a atenção pela sua mobilidade e pela segurança com que tratava a bola. Nessa época dividiu-se entre o Benfica B e o Gil Vicente para nos dois anos seguintes ganhar rodagem em Alverca. No iníco desta época pensou-se que poderia ter atingido a maturidade necessária para se tornar um jogador útil ao clube. Pessoalmente, foi a grande desilusão da temporada. É certo que começou por jogar nos flancos mas quando Trap o devolveu à posição de origem acabou por mostrar muito pouco. Tem técnica mas não influencia o jogo da equipa. Deixa-se influenciar. Tem um remate forte e colocado mas tem medo de utilizá-lo. O tempo de passe é péssimo, fruto de uma excessiva hesitação na hora de decidir. E na maior parte das vezes decide mal, revelando fraca leitura de jogo.

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segunda-feira, junho 06, 2005

 

7 - Carlitos. Chegou rotulado como a grande revelação da Liga de Honra mas acusou a largura do salto. Percebe-se que Carlitos tem futebol para dar mas o jogador não foi capaz de demonstar esse talento nos relvados da Superliga. Na maior parte do tempo, aparentou desconfiar das suas potencialidades. Um ano de rodagem longe da pressão da Luz far-lhe-ia bem.

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quinta-feira, junho 02, 2005

 

Ah pois é! Sem ninguém dar por isso, o Benfica assegurou o seu primeiro reforço. Se Beto corresponderá às expectativas, é algo que só saberemos dentro de 2 meses.

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6 - Petit. Foi um dos pilares do título. Como já acontecera na sua estreia ao serviço do Benfica (onde Tiago assumia o papel de primeiro trinco), começou a época a jogar mais adiantado, o que permitia ao Benfica recuperar várias bolas no meio-campo adversário. A atitude que o caracteriza revelou-se até bastante importante no jogo ofensivo da equipa mas com o tempo - o necessário para Manuel Fernandes ganhar confiança e começar a pegar no jogo - recuou até á sua posição natural. Aí mostrou-se mais inteligente na forma como diputa os lances, mantendo a dureza que o caracteriza mas aplicando-a de forma mais subtil. Não fez a sua melhor época ao serviço do Benfica porque muitas vezes jogou abaixo das condições físicas ideais. Mas esse espírito de sacrifício apenas o valoriza ainda mais como profissional. Importantíssimo, também, foi o facto de aplicar a meia distância com mais frequência que no passado.

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5 - Paulo Almeida. O fiasco da temporada. Foi a única contratação a chegar à Luz pela mão de Camacho, que via no brasileiro o cabeça de área capaz de sustentar um Benfica em 4-3-3. Inicialmente mostrou boa leitura táctica, bom índice de recuperações de bola e rapidez na entrega da mesma aos seus colegas. Mas à medida que colegas e adversários foram melhorando a sua condição física, o brasileiro começou a perder mobilidade no terreno e influência no jogo. Quando o Benfica iniciou a sua participação na Superliga já Paulo Almeida se vira relegado para o banco dos suplentes. E apenas abandonou essa condição em quatro ocasiões: três por ausência de Petit e uma por impedimento de Manuel Fernandes. É claramente um jogador sem ritmo europeu. Aliás, falta-lhe ritmo competitivo até para muitos campeonatos sul-americanos. Está de saída e muito dificilmente voltará a envergar a camisola encarnada.

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quarta-feira, junho 01, 2005

 

4 - Luisão. Gigantesco! Quando há duas épocas chegou ao Benfica, fui um dos mais acérrimos contestatários a este jogador. O tempo provou que eu estava errado e no final da época 03/04 já era um dos meus indiscutíveis. Luisão surpreende pela calma com que entra em campo. Erra como os outros: às vezes por azar, outras porque a altura o torna trapalhão em determinados momentos. Mas nunca se deixa abater por esses percalços. Entre as suas principais qualidades estão o jogo aéreo e a leitura de jogo. Joga bem na antecipação e é simples e eficaz nos cortes. Apesar de não ser muito dotado tecnicamente, não tem medo de progredir no terreno com a bola nos pés. E muitas vezes o vimos ir à linha cruzar para o interior da área adversária! De todo o plantel foi sempre o que demonstrou maior fibra de campeão. Foi sempre o primeiro a incentivar os seus colegas, sempre o primeiro a exigir o apoio do público da Luz quando este insistia no assobio fácil. E teve coragem de dar a cara quando já poucos acreditavam. Prometeu e cumpriu! Peca apenas num capítulo: a presença em bolas paradas atacantes. Cabeceia bem mas tem a irritante mania de o fazer para a frente, o que, devido à sua estatura, faz com que a bola saia sempre por cima da barra. Se o Benfica o conseguir segurar (e anseio por que tal aconteça) que o chateiem até se mentalizar que tem de cabecear de cima para baixo, “como mandam as regras”.

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3 - Argel. Conseguiu a renovação graças à lesão de Alcides (ainda hoje não percebo porquê ele e não o Hélder! ou se calhar até percebo…). Ofereceu uma Supertaça ao Porto mas contribuiu com três pontos (Penafiel) para a conquista da Superliga. O “Guerreiro” também é campeão mas não me deixa saudades.

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2 - Amoreirinha. Foi uma das boas surpresas da pré-época onde revelou excelente atitude e concentração. Acabou por ser queimado pela lesão de Miguel e a má forma física de Geovanni. Forçado a jogar como lateral-direito, nunca correspondeu às expectativas. Desenrascar a posição num clube de pequena/média dimensão não é o mesmo que jogar no Benfica. Teve duas oportunidades a central mas apenas uma enquanto titular. Contra o Estoril saiu do banco e exibiu-se a bom plano, revelando-se fundamental na defesa dos três pontos. No Restelo foi titular mas teve o azar de apanhar Argel como seu companheiro. Não escapou ao naufrágio e assinou o passaporte para as transferências de Inverno. Tem futuro e merece uma oportunidade. Mas como central.

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1 - Moreira. Começou a época a titular e confirmou as indicações deixadas no final da época 03/04. Seguro entre os postes, demonstrando agilidade e bons reflexos, fiabilidade a jogar com os pés e uma maior confiança e determinação nas saídas a cruzamentos. No entanto, mostrou ainda não ter superado as suas únicas debilidades: défice comunicacional com os seus companheiros e muita hesitação na saída para recolher bolas perdidas ou lançadas em profundidade pelos adversários para as costas da defesa. À 15ª jornada, abandonou a equipa para regressar em apenas uma ocasião (30ª jornada frente ao Penafiel). A responsabilidade nos golos sofridos pelo Benfica foi nula mas notou-se que ainda não convence a 100% os seus colegas da defesa. Alguém se lembra de como Trapattoni justificou a sua opção? Proteger o jogador. E ao que tudo indica, tinha razão.

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CALCIO ROSSO - Blog de inspiração benfiquista
   
SPORT LISBOA E BENFICA - Blog de inspiração benfiquista. A manutenção deste blog depende dos humores de Quetzal Guzman, Lupano De Spinafro e NM. Mails em calcio-rosso@nme.com